domingo, dezembro 24, 2006
Para celebrar o Natal...
Dirt
Upon the face of everone
Smoke
fills the hearts to come undone
and No
there is nothing we could do
Just words
to fill the air in shade of blue
'cause I remember the spiders
that filled your heart
and all the webs
that tore mine apart
So I said
Jesus don't touch my baby
normalmente, por questões mercadológicas (tentativa minha de agradar o resto da banda e não ocupar muito tempo, o qual poderia estar sendo usado para questões mais dignas de admiração, para as pessoas estarem dançando e não se perguntando "Como eles esperam que a gente não durma durante essa música? Não dá pra dançar! Porra!Como vamos dançar isso? Meu Deus! O que fazeremos?"), termina ai, mas na verdade a letra é bem mais longa..vou colocar aqui as melhores partes do resto... ou as piores do todo...como queiram...
Jesus tá mais pra John Lennon nessa foto, né?
God
Failed to change the hearts of men
So I
will never trust him again
Pledge
To this knife and to myself
that I
shall never ever ask for help
'cause I remember the spiders...
But Look
the colours floating in the sun
and birds
flyin' high over the ones
cold
is nothing, just a memory
the city
turned to dust beneath my feet
Now everything is so clear
Every soul actin' on its fears
'cause I said
Jesus, don't touch my baby
sábado, dezembro 23, 2006
Taí meu mais novo amor...
Que Siouxsie & The Banshees que nada! X-ray Spex é a mais nova bandinha do meu coração prostituto. O último quadrinho traz o nome de uma música que dispensa comentários... Escutem que essa é da boa, hein! Segue a letra...
Some people think little girls should be seen and not heard
But i think
Oh Bondage Up Yours!
Bind me tie me
Chain me to the wall
I wanna be a slave
To you all
Oh bondage up yours
Oh bondage no more
Oh bondage up yours
Oh bondage no more
Chain-store
chain-smoke
I consume you all
Chain-gang chain-mail
I don't think at all
Oh bondage up yours
Oh bondage no more
Oh bondage up yours
Oh bondage no more
Thrash me crash me
Beat me till I fall
I wanna be a victim
For you all
Oh bondage up yours
Oh bondage no more
Oh bondage up yours
Oh bondage no more
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Buáááááá!!!
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Férias de nós
Logo, por questões de exibicionismo, venho por meio desta declarar embargo sobre todas as atividades Dead Leavescas pelo presente momento. Todas as reuniões deverão ser interrompidas imediatamente e canceladas até segunda ordem. Qualquer atividade criativa deverá receber punição de 100 chibatadas. Até o fim do embargo.
domingo, dezembro 17, 2006
Gravação nova
O show ontem foi bom. Estamos bem entre nós, eu acho. só falo por mim.
Lara, não sei se tu tá com as músicas. Qualquer coisa me pede que eu te mando, pra tu ver o que acha e falar com o pessoal lá do festival.
É só.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Festa OVINI
TELERAMA, K-WAVES, DEAD LEAVES e REIMOSOS Sábado 16/12 R$ 4
Centro Aquariano Av. Santos Dumont 2511 Aldeota. tel 3 2 6 1 8 9 7 6
Sabe que por mim só tocariamos músicas novas. Vamos ver se sai ao menos uma. "Odeie seus amigos" seria legal.
Não me bato com sombras, dizia um certo Padre que foi perseguido pela Bonifácia. Eu pelo menos, tento não me bater. Mas o padre nunca explicou o que fazer quando as sombras nos cercam. As pessoas mais se escondem quando falam em sua própria figura. Uma máscara...e tudo muda. Você pode virar uma flor e um fantasma, assumir tons de preto ou de púrpura, vestir-se de rei ou de palhaço. (Ser um saci, né George?)
Estava num velório ontem a noite. Normalmente, eu já acho difícil encontrar o que falar para as pessoas, numa ocasião dessas então, nem me atrevo a abrir a boca. Podia sentar aqui e dizer como a morte do meu amigo me afetou. Mas não teve um efeito muito grande em mim. Acho que isso me assusta mais. Acho que era por isso sentia-me assim tão desconfortável durante o velório. Não pude falar com a família do rapaz, não consegui me arrastar até lá. Não o conheci tão bem quanto eu devia, quanto ele merecia. Que perda, a deles. Talvez maior fosse a minha. Nunca o conheci.
Um grupo de pessoas que eu conhecia estava ali ao lado, mas não me aproximei para conversar. Troquei alguns olhares pesados, num improviso teatral da minha parte. Apertei mãos com um fardo cuidadosamente estampado no rosto. Não sabia o que fazer. Tão indigno daquele lugar e daquelas pessoas eu era. Alguém se aproximou e começou a relatar o acidente de moto que causou toda a tristeza que nos cercava. Apertei-lhe a mão por um momento menor do que aquele que ela necessitava. A mão ficou a deriva por um breve instante, depois deslizou pelo ar procurando apoio. Não pude dar o conforto que eu não sentia. Tive que sair para o estacionamento.
Uma garota lá chamou a minha atenção. Com os olhos enxuvalhados ela fumava compulsivamente um cigarro, deixando-se ficar encostada na lateral de um carro. Como ela ficaria indignada se soubesse os pessamentos que passavam pela minha cabeça, ali no velório daquele cuja ausência a magoaria até onde eu não sei. Logo ela fugiu da vista de todos. Fiquei a imaginar quem ela seria e como eu pediria desculpas por continuar ali, se aquilo tudo claramente não significava nada para mim. Meu egoísmo atingia admiráveis novos níveis. Não pude entender por um momento sequer que meu papel ali não era sentir-me mal, mas demonstrar simpatia num momento em que outros estariam a buscar por ela. Fui embora.
segunda-feira, dezembro 11, 2006
As happy as a B52...
O que nós temos (ou tivemos) aqui é (ou foi) raro: algumas pessoas que se juntam (ou juntaram) para fazer música (ou tentar)... A pergunta é: porque não é tão simples assim? Porque a música não consegue fazer com que esqueçamos todo o resto? Isso deveria ser divertido, divertidíssimo... mas o que acontece nos shows? Ou melhor: O que deveria acontecer para que conseguíssemos... não sei nem o que... "A real party, not just people who are faking fun?"...
Não é que eu queira que todos bebam e caguem o pau como no último show eu fiz... Pra mim, uma boa banda tem que tocar, e tocar bem, aparentar segurança, mostrar que sabe o que está fazendo. Eu, infelizmente, esqueci disso e de muitas outras coisas naquele domingo. Peço, agora, moderadas desculpas à todas as pessoas envolvidas no meu momento de palhaçada... Não acontecerá de novo... Mas o que eu estou tentando dizer é que os shows tem se tornado muito técnicos, robóticos, eróticos, psicóticos... Cada um faz sua parte separadamente, como se estivesse sofrendo, como se quisesse sair correndo do palco o mais rápido possível... Acho que tem muita gente tocando sem gostar das músicas, e como isso pode dar certo? É isso. Nossa banda não conseguiria nem tirar uma foto como essa que ilustra o que estou escrevendo (foto brega, por sinal)... Somos amigos? Inimigos? Atores que se encontram pra encenar um espetáculo? Pensando a respeito disso, pedi o divórcio. Não consegui encontrar um motivo pelo qual eu ainda quisesse continuar com esse monstro que se tornou a Dead Leaves ( a ressaca moral adquirida também ajudou na decisão)... Mas aí, eu pensei nos lindos momentos... Uma lágrima escorreu pelo canto do meu olho e eu ouvi a musiquinha que a Ju e a Lara sempre faziam com a boca ("târârârârâm")... Ontem, o João convocou as pessoas para um ensaio relâmpago. Comparecemos eu, ele, o Beto e a Tina. Ele pegou uma musica nova que eu fiz (In The Sound) e tocou outras dele (Sex Change Operation, Narrowminded, Jesus Don't Touch my Baby). Tocamos até uma versão solitária da Gótica Erótica (que deveria ter sido gravada, na opinião do Beto). Enfim, somos pessoas que se juntam pelo som... É muito bom criar uma música e ver que tem alguém ali se esforçando pra deixar melhor, tentando entender o que foi criado. Me sinto honrado por isso. É isso... dia 16, no Centro Aquariano, despedida ou recomeço... Não vou mais opinar porque eu já mundicei demais...
segunda-feira, dezembro 04, 2006
115° Sonho
como todo idiota dançando na chuva
Chegou a guitarrista de uma banda sem-futuro
me deu uma tapa e um murro
me deu um banho de vinho branco
e depois riu como o Silvio Santos
Freu explica
Não! ele complica
só um pouco mais minha vida
Conto tudo pro Folha(Alano), meu amigo
de nada ele duvida
Ele diz 'faça uma escolha, meu amigo
e arrume essa sua vida
que a minha mãe acha que você é viado
e nós dois tamo tendo um caso'
3 homem e 2 mulher dentro do banheiro
a noite foi longa companheiro
a kohbaia acabou
dizem que virou
Jonatan Doll e os marinheiros
E eu vou formar uma banda com o Julian Casablancas
uma dupla de sertanejo
Mas os marinheiros fizeram greve
queriam grana pra tocar
Eu disse 'Jonatan, arruma umas mulherres, cara
bota elas pra tocar
garanto que todo mundo vai adorar'
Freud explica
Não! Não não
Nada mais machista
que uma grande feminista
'As vezes eu me pergunto porque as mulheres tem que gostar de falar coisas desagradáveis'
então eu disse 'Cara, o negócio é formar a Jonatan Doll e as bonecas infláveis'
Luxúria e o Egoísmo entram tropeçando pela porta dos fundos
e ali eles encontram o Garoto-que-não-sabia-nada-do-mundo
entre folhas de caderno
flores e insetos
ele tava ali sentado
levaram o cara pra cidade
agora ele tá todo acabado
Conheceu o mundo
que ele só via no jornal
mas já tá se sentindo assim
bem normal, afinal
Você chega numa casa as pessoas tão tudo fazendo a maior esculhambação, aí que você faz?
você faz tudo igual
Como todo outro animal
já se sente bem normal
morando na cidade
Tenho tantas dívidas nessa música que nem da pra contar...
sexta-feira, dezembro 01, 2006
EU QUERO DIVÓRCIO!
Eu quero minhas bandas de volta. Precisamos cortar esse monstro ao meio. Quero expulsar as meninas da Dead Leaves, ou o João da Hiperbólica, tanto faz. Eu acho que esse casamento foi infeliz... As duas bandas saíram perdendo. Por mim separa tudo, as bandas ficam como eram antes... mais felizes e divertidas...