segunda-feira, dezembro 11, 2006

As happy as a B52...


O que nós temos (ou tivemos) aqui é (ou foi) raro: algumas pessoas que se juntam (ou juntaram) para fazer música (ou tentar)... A pergunta é: porque não é tão simples assim? Porque a música não consegue fazer com que esqueçamos todo o resto? Isso deveria ser divertido, divertidíssimo... mas o que acontece nos shows? Ou melhor: O que deveria acontecer para que conseguíssemos... não sei nem o que... "A real party, not just people who are faking fun?"...
Não é que eu queira que todos bebam e caguem o pau como no último show eu fiz... Pra mim, uma boa banda tem que tocar, e tocar bem, aparentar segurança, mostrar que sabe o que está fazendo. Eu, infelizmente, esqueci disso e de muitas outras coisas naquele domingo. Peço, agora, moderadas desculpas à todas as pessoas envolvidas no meu momento de palhaçada... Não acontecerá de novo... Mas o que eu estou tentando dizer é que os shows tem se tornado muito técnicos, robóticos, eróticos, psicóticos... Cada um faz sua parte separadamente, como se estivesse sofrendo, como se quisesse sair correndo do palco o mais rápido possível... Acho que tem muita gente tocando sem gostar das músicas, e como isso pode dar certo? É isso. Nossa banda não conseguiria nem tirar uma foto como essa que ilustra o que estou escrevendo (foto brega, por sinal)... Somos amigos? Inimigos? Atores que se encontram pra encenar um espetáculo? Pensando a respeito disso, pedi o divórcio. Não consegui encontrar um motivo pelo qual eu ainda quisesse continuar com esse monstro que se tornou a Dead Leaves ( a ressaca moral adquirida também ajudou na decisão)... Mas aí, eu pensei nos lindos momentos... Uma lágrima escorreu pelo canto do meu olho e eu ouvi a musiquinha que a Ju e a Lara sempre faziam com a boca ("târârârârâm")... Ontem, o João convocou as pessoas para um ensaio relâmpago. Comparecemos eu, ele, o Beto e a Tina. Ele pegou uma musica nova que eu fiz (In The Sound) e tocou outras dele (Sex Change Operation, Narrowminded, Jesus Don't Touch my Baby). Tocamos até uma versão solitária da Gótica Erótica (que deveria ter sido gravada, na opinião do Beto). Enfim, somos pessoas que se juntam pelo som... É muito bom criar uma música e ver que tem alguém ali se esforçando pra deixar melhor, tentando entender o que foi criado. Me sinto honrado por isso. É isso... dia 16, no Centro Aquariano, despedida ou recomeço... Não vou mais opinar porque eu já mundicei demais...

4 comentários:

Anônimo disse...

"târârârârâm"
hehehe

é..precisamos todos conversar..
e logo...

Anônimo disse...

Alguém sabe da Jú? Jú?! Cadê você minha fia? Ela volta quando?

Anônimo disse...

mah. toh eh doente de dor de garganta. pôdi pôdi .. ainda bem q não canto. =)

kuanto ao show. só vou ta em fortaleza no sabado d manha. ai vcs ensaiem na sexta sem mim. e na passagem de som a gent v os detalhes,ja q a gente eh a premera banda mermo.

qlqr coisa eu não toco. axo q vou ta doente.. =/

Anônimo disse...

mah.eu toh c amidalite bacteriana..nao sei..mas acho q não vai dar p eu tocar sabado.
minha garganta ta fudida de pus.

qlqr coisa aviso vcs..ensaiem mtas musicas ai pq se num de p eu ir num da p tocar as minhas. =/